Quando conheci Beethoven, ele era um rapaz que eu encarava com alguma estranheza e encanto porque ele é diferente dos outros rapazes mas é igualzinho ao rapaz que eu idealizava em meus sonhos mais profundos.
Houve uma época muito triste em que eu não encontrava Beethoven porque ele tinha cólicas renais e não ia para a faculdade, portanto.
Eu olhava com algum desespero para fora da sala 1, esperando que ele aparecesse e por vezes ele não aparecia. Ele estava muito longe.
Hoje Beethoven está muito perto. E isso me deixa feliz todos os dias ao acordar e antes de dormir. Aqui na toca do escorpião é tudo muito simples. Beethoven fica escondidinho dentro dela quando sente dor no rim.
Todavia, agora as coisas são diferentes. Ainda com a dor no rim, eu posso abracá-lo.
Posso abraçá-lo e chamá-lo de meu.
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