A primeira vez em que partiu eu não esbocei nenhuma reação, como no dia em que chegou. Foi embora sem um abraço de minha parte, magoada que sou achei que não pudesse agüentar.
O tempo passou e por muitas vezes lembrei daquele ano novo e de tudo, sem saber se aquelas lembranças doíam ou traziam saudade. Acabei escolhendo saudade e um dia passeando pela estradinha existente em meu coração percebi que aquela passarinha continuava ali, pequenininha com as asinhas abertas. Já era tarde, a passarinha estava abrindo as asinhas para voar.
- Você pode até voar, passarinha. Eu deixei a portinha aberta para quando você quiser voltar.
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